O Último Angolano à Prova de Balas, de Lucas Cassule, é um conto de policial. Conheça esta obra publicada pela parceira Ésobrenós Editora na coluna Páginas no escuro! Informações:Edição: Ésobrenós Editora
Data de lançamento: Março de 2021 Tamanho: 14 páginas Género: Conto, literatura policial Especial Parceria
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Afroerotismo em Contos, de Lucas Cassule, é uma obra cedida pela Ésobrenós Editora. Conheça este livro nesta crítica na coluna Páginas no Escuro! Informações:Edição Atual: Ésobrenós Editora
Ano de Publicação: 2021 Tamanho: 103 páginas (Versão E-book, 2ª Edição) Género: Literatura Erótica, Contos Especial Parceria Sinopse: Rui Vilela é um jovem benguelense, residente em Cabinda há alguns anos, um profissional de sucesso e bem destacado na sociedade. Porém, a tensão que vivencia em sua casa, protagonizada pela esposa, faz com que ele perceba que os milhões na conta tinham valor zero pelo facto de não conseguir satisfazer a amada sexualmente, decidindo então fazer o uso do famoso “Pau de Cabinda” para resolver a equação. Porém, ao fazer o uso do dito milongo, um terrível fenômeno surpreende-o, agravando ainda mais a situação do casal, ali nas terras de Chiazi. Karingana é uma obra escrita por dois autores lusófonos. Conheça este livro nesta crítica na coluna Páginas no Escuro! Informações:Edição Atual: Ésobrenós Editora
Ano de Publicação: 2021 Tamanho: 101 páginas Género: Mitologia, Literatura Angolana, Literatura Moçambicana Especial Parceria Sinopse: Karingana! É um livro de contos em duas mãos, onde dois autores de países distintos procuraram mostrar através dos seus pontos de vistas, baseando-se em suas experiências de vida, como parte integrante das sociedades onde estão inseridos, o comportamento das comunidades, com foco nas questões culturais, acontecimentos que envolvem rituais ou relembram as lendas antigas contadas de forma oral ao longo das gerações. Sem deixar de parte os factos pontuais da actualidade. Um projecto que começou a ser desenhado em 2020, chega finalmente às mãos do público leitor, um conjunto de quatro contos, dois para cada autor, daí a razão do subtítulo. A abordagem temática foi construída de forma livre com total liberdade a cada um dos autores em contar as verdades que acredita. Espera-se que ao lerem cada um dos contos neste livro, conheçam, mesmo que seja em detalhes minúsculos, os povos de Angola e de Moçambique, unidos por factores que vão além da língua portuguesa. Vale realçar, que as histórias contidas aqui são totalmente ficcionadas, qualquer semelhança com a realidade, seja pelos relatos ou acontecimentos, ou então pelas escolhas dos personagens, não passa de mera coincidência. A Vila Assombrada Pelos Makixi, de Lucas Cassule, é uma obra sobre lendas. Conheça este livro nesta crítica na coluna Páginas no Escuro! Informações:Editora: Ésobrenós Editora
Ano da primeira publicação: Setembro de 2019 Ano do exemplar lido em e-book: Março de 2021 Tamanho: 76 páginas (versão e-book), 125 páginas (edição personalizada) Especial Parceria. Sinopse: A vila assombrada pelos Makixi é uma aventura ao interior de Angola, um breve retrato sobre a cultura, a caça, as danças, as lendas e a mitologia dos seus povos. Conta a história de Canana, um adolescente proveniente do sul para o norte do país. Famoso por sua bravura e coragem, desde tenra idade e que, naquela aldeia, vê-se obrigado a colocar à prova a sua valentia e enfrentar um dos monstros mais temidos pelos populares. Uma história repleta de aventuras, suspense, mistério e terror! A Revista Rabisca anunciou recentemente a parceria com a editora angolana Ésobrenós Editora. Neste artigo, entrevistamos um dos criadores da editora, Lucas Cassule. Antes de mais, agradecemos pela parceria e esperemos que cresça e que una ainda mais os escritores lusófonos. Diga-nos, antes de começarmos pela editora, quem é Lucas Cassule? - Lucas Cassule é o pseudônimo literário de Lucas Carlos João, um exímio apaixonado por livros, formado em engenharia informática e que descobriu na escrita, uma outra profissão. Actualmente, através de projectos de divulgação literária que havia desenvolvido, fui convidado a fazer parte de duas rádios, uma internacional, outra local, portanto também trabalho como locutor e por final, como editor na ésobrenós Editora. Como foi criada a Ésobrenós Editora? - A ésobrenós nasceu em 2020, decidimos fundá-la para acudir os autores angolanos, principalmente os mais jovens, que não têm grandes possibilidades e, às vezes, são obrigados a optarem por pequenas quantidades. Nós vivemos na pele as dificuldades que os autores enfrentam para ver o sonho do seu livro materializado, conhecemos os caminhos e decidimos criar essa editora que oferece uma conexão directa com o autor, porque entendemos que o nascimento de mais escritores é positivo para angola e para o património da língua portuguesa, portanto, o escritor para nós é mais do que um autor, é parte da família e o conceito da marca evidencia isso mesmo. Conte um pouco sobre os vossos autores, que tipo de livros publicam? Publicam todo o tipo de obras? Prosa e poesia? Ensaios? - Inicialmente queríamos publicar apenas prosa e poesia, mas atendendo às várias solicitações nos vimos obrigados a dar oportunidades a quem também tenha ensaios. Não incluímos ainda livros técnicos e não é provável que o façamos no futuro, queremos manter o foco na ficção. Os nossos autores são jovens, alguns deles estreiantes no mercado literário e tem sido desafiante trabalhar com eles, cada um com suas características, suas particularidades que agregam valor ao conjunto. Fale um pouco sobre os vossos profissionais, os vossos capistas, revisores, diagramadores, etc... - Nós trabalhamos com personalidades já maduras no mercado, alguns andaram em outras entidades desempenhando a mesma função, também temos parcerias com outras entidades dentre os quais, gráficas e designers para dar suporte ao nosso trabalho. Como se encontra a literatura angolana neste momento? - Eu costumo a dizer que a literatura angolana estava a viver um fenômeno importante, está a nascer muita gente com sede de escrever e publicar, há ainda pouca qualidade, a grosso modo, mas acredito que daí surgiram muitas referências para o futuro. O escritor angolano vive ainda muitos problemas, o acesso as fontes, o financiamento de obras e ausência de grandes meios de divulgação é ainda uma realidade muito dolorosa. Ainda assim, é um processo. Tem crescido o número de novos autores angolanos? Principalmente agora com a Covid 19? - Sim, penso que isso contribuiu bastante. As pessoas ficaram muito tempo em casa, outros perderam os seus empregos e começaram a se reinventar. Nasceu sim mais criadores nesta época. Acha que existe diferença entre a literatura angolana e as literaturas portuguesa e brasileira? Será que existe mais regionalismo?
- Eu penso que cada povo escreve o que vive, logo, existe e existirá sempre diferença e é isso mesmo que enfatiza o regionalismo. Cada povo com o seu, uns mais acentuados, outros um bocadinho mais aculturados, dependendo de cada realidade. Existe literatura portuguesa, existe literatura brasileira e existe literatura angolana. Mas será que existe, na sua opinião, a literatura lusófona? Ou acha que as pessoas ainda não leem um livro apenas porque é escrito em língua portuguesa? - Eu acho que a literatura transcende o idioma, porém a marca, os símbolos particulares de cada idioma de acordo a criação original sempre fica aí patente. O objectivo da Revista Rabisca é unir e expandir a literatura lusófona, que também é um objectivo da Ésobrenós Editora, correcto? A Editora também pretende chegar à Europa? - Nós desejamos contar a nossa história para o mundo, viajar para outro lugar como entidade e realizar actividades literárias, sim, queremos unir o mundo também... Conheça o restante da entrevista no nosso cantinho premium rabiscado. |
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