O escritor pode julgar, o personagem pode julgar, mas no fim é tudo um pensamento... Ora vamos ver... Podemos começar com o que chamamos de ponto de vida do narrador. O João entra num bar e senta-se ao balcão. – Um Whisky, por favor! – Pede ao empregado. A Marta acaba de chegar ao bar e aproxima-se do balcão na altura em que o empregado entrega a bebida ao João. Ela olha para o João atentamente. Ele parecia descontente com qualquer coisa. – Está tudo bem consigo? Ele parece assustar-se com a pergunta dela. – Sim. O que será que se passava com aquele homem que pediu um Whisky num bar? Parecia solitário, parecia triste... Parecia as duas coisas ao mesmo tempo... Bem, aqui vemos uma visão mais afastada do narrador, um questionamento. Agora vamos para outro ponto de vista: o do João. Entro no bar e sento-me ao balcão. Peço um Whisky ao empregado que parecia mais sorridente do que eu. Acabei de me separar da minha mulher. Segundos depois, sinto alguém ao meu lado. Olha-me atentamente. Não acredito que esta mulher vai me perguntar se estou bem. Não quero responder nada. Não vim ao bar para falar, vim para desanuviar, vim para beber. Este personagem é um idiota! Deus nos livre de ter um protagonista assim, mas o escritor preferiu que fosse ele o narrador. Estamos a perceber a diferença? Enfim... agora vamos para o ponto de vista da Marta, a personagem preocupada. Entro no bar e encaminho-me para o balcão. Deseja ler o restante do texto? Aproveite o nosso cantinho prèmium rabiscado.
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Adolescentes em Casa, de Gabs Muniz, é uma fanfic adolescente com várias temporadas. Conheça o enredo desta história nesta crítica na coluna Escrita Perdida! Informações:Plataforma utilizada: Blogger Estado: Concluída Tamanho: 10 capítulos (1ª Temporada) - total: 55 capítulos em 5 Temporadas Categoria/Género: Fanfic Sinopse: Seis adolecentes,quase adultos resolveram dividir uma casa e assim nasceu a adolescentes em casa.Kevin,o mais velho,é o responsavel pelo cinco e sempre ta lá pra livrar a cara dos irmãos e das amigas quando entram em apuros,alem de cozinhar,pagar as contas e estudar.Selena e Nick ja namoraram mais eles terminaram por um motivo muito tosco como Demi diz que alias é como se fosse a mãe dessa casa.Joe é chamado de perigo porque esta sempre caindo,qubrando coisas e se metendo em confusão e assim acaba levando Miley junto.Bem mais isso não importa.O que importa ali é o amor que todos tem pela musica,e todas as aventuras que vão viver,podendo dispertar todos os sentimentos capaz de se sentir inclusive um amor adormecido... Escrita Perdida: Rabisco de Elisa Rodrigues Adolescentes em Casa, de Gabs Muniz, é uma fanfic romântica entre Selena Gomez, Miley Cyrus, Demi Lovato e os irmãos Jonas, Kevin, Joe e Nick. Segue a vida dos seis no seu dia-a-dia escolar e vivências na casa onde moram todos juntos.
A autora escreve usando o regular estilo guião, com alguns erros ortográficos e gramaticais. A falta de espaços entre palavras e pontuação dificulta um pouco a leitura. Tem pouca descrição e foca muito nas interações conversacionais entre os vários membros do grupo. A narração é feita na primeira pessoa do singular, porém não é óbvio quem a faz, na primeira temporada, se a própria autora ou se uma das personagens a relembrar a sua adolescência. Lembra uma sitcom ou Comédia Situacional, um género muito utilizado em televisão, onde um grupo de personagens normalíssimo vive uma ou mais histórias igualmente comuns... Deseja ler o restante da crítica? Aproveite o nosso cantinho prèmium rabiscado. Would you skate with me?, de Jupiter Lemaris, é um pequeno conto divulgado inicialmente na plataforma Nyah Fanfiction. Conheça o seu enredo nesta crítica da coluna Escrita Perdida! Informações:Número de Capítulos: 1 capítulo único de 2.932 palavras. Plataforma: Nyah! Fanfiction Categoria: História Original. Classificação: +13 Género: Romance, Yuri, Shoujo-ai. Sinopse: Lori não consegue pensar em nada mais romântico do que sair escondida durante a madrugada para patinar no gelo com Mitty, sua namorada. Tudo perfeitamente planejado para que seus pais nem percebam sua pequena fuga. O que é a vida sem um pouco de risco, não? Escrita Perdida: Rabisco de Diana Pinto Would you skate with me?, de Jupiter Lemaris, é um conto que pode ser lido no Natal. Conta a história de Lori, uma jovem que sai escondida dos pais durante a madrugada para patinar no gelo com Mitty, a namorada.
A autora escreve muito bem e envolve o autor na narrativa. Toda a descrição e até mesmo os diálogos são muito interessantes e bem feitos. Este conto foi um presente de amigo secreto do Esquadrão da Escrita, um projeto literário, para Anny S. de 2019... Deseja conhecer o restante da crítica? Aproveite o nosso cantinho prèmium rabiscado. ATENÇÃO: Esta história recebeu alterações e foi selecionada para a antologia A Magia do Natal que fará parte do projeto Cosmos Coletâneas da Arkanus Editorial. A autora decidiu revelar o seu verdadeiro nome (Marianna Ramalho) e alterou o título do conto para "Bolsos cheios de Azevinho". Link para compra: Aqui. Veludo Negro, de Alusapo, é uma obra de contos cedida pela Ésobrenós Editora. Conheça este livro nesta crítica na coluna Páginas no Escuro! Informações:Editora: Ésobrenós Editora
Data de Publicação: 10 de Julho de 2021 Número de Páginas: 101 Género: Literatura Angolana Especial Parceria Sinopse: Njila e Elcana estavam enamorados há quase 9 meses, os pombinhos não podiam trocar um beijo sequer, obedecendo as tradições e ritos da família. Após a realização do encontro que selou e oficializou o casal, um acontecimento chocante marcou a celebração, desde então, tudo se tornou sombrio no relacionamento daquele casal. Num certo dia, um envelope perfumado e misterioso, uma carta, um ramo de flores de uma planta rara, muito rara, trouxe o inesperado... O jantar prolongou-se pelo tempo e um ar ameno expirado pelas janelas, que demonstrava um verão em antecipação, atraiu-nos à varanda com as suas cadeiras, que mais se aproximavam da forma confortável das espreguiçadeiras. O café deu fio para a meada das conversas, umas mais redundantes, outras mais íntimas e íamo-nos deixando absorver pela noite, como ela fazia com todas as porções do mundo. O café já se tinha ido à muito e as palavras começaram a escassear, até nos contentarmos não só pelo embalo acolchoado das cadeiras, mas também pela altura daquele último andar. O breu da noite destinou os olhares a lançarem-se para o panorama noturno, dividido entre as estrelas a brilhar no céu, etéreas e distantes, e as luzes do quarteirão, mundanas e próximas, que se alteravam conforme as vivências quotidianas. A quietude foi-se adensando e imergimos, por uma fração de segundo, sob a forma de um transe melancólico, até uma nova respiração nos puxar de novo à superfície da realidade e perguntarmos se alguém, como nós, também estaria fixo nas estrelas, ou nos acontecimentos terrenos. A interrogação havia-nos direcionado para a fachada dos prédios: talvez não soubéssemos muito mais acerca das presenças que observávamos, do que das estrelas tão longe... Parecia que a vida nos lembrava como, no que toca a narrativas, o hábito nos acomoda ao lugar de protagonistas, enquanto, em segundo plano, outras existências se movimentam desfocadas. O semblante translúcido dos prédios transcendia-se numa montra do desenrolar complexo dessa mesma vida, ali arrumada simples e categoricamente. Deseja ler o restante do texto? Aproveite o nosso cantinho prèmium rabiscado.
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