Conheça o conteúdo desta décima primeira edição da Revista Rabisca pelas Idealizadoras Por Diana Pinto... Esta 11ª edição é a última da Revista Rabisca e, por esse motivo, talvez este texto introdutório seja um pouco maior. Antes de mais, falando do conteúdo da revista: Resenhei dois livros bastante diferentes no seu enredo: “Contos de Prata”, de Athos Ronaldo Miralha da Cunha, e “Trovão Distante”, de Willian Losasso. O primeiro é um livro de contos de literatura brasileira, publicado pela Editora Penalux. O segundo é uma obra que se passa num cenário de guerra, publicada pela Chiado Books. Quanto às histórias online, decidi também resenhar duas, mesmo tendo ficado alguns dias sem objecto eletrónico para poder lê-las. São dois contos que têm apenas o romance como semelhança. Li “Tudo Que Falo Soa Como Flores Mortas”, de Madu Duarte, um conto de romance dramático, e “O Bordel”, de John Miller, que é sobre uma traição entre um casal. Aproveito para confirmar com o autor Mateus Garcia que farei a resenha ao livro dele, “Vidas Perdidas”, porém não na Revista Rabisca. Quanto à Centelha Curiosa, foi feita uma entrevista à escritora e poetisa Letícia Mariana, uma autora que dispensa apresentações para quem conhece as resenhas feitas na parceira Fábrica de Histórias. A Letícia Mariana tem duas obras publicadas e vários poemas publicados em sites de literatura. Vale a pena conhecer mais sobre a autora! O Wattys Sob Lupa, que seria um projeto terminado em Fevereiro, irá continuar, pois há resenhistas que ainda leem as obras, portanto pedimos aos autores alguma compreensão. Quanto ao fim das edições da Revista Rabisca, eu quando tive a ideia de criar uma revista literária e lusófona sabia que seria uma tarefa complicada por vários motivos: Preconceito (de várias formas) e até mesmo de logística, digamos assim. A minha ideia era fazer expandir a literatura escrita em língua portuguesa e divulgá-la com uma maior facilidade. Ao longo de quase 13 anos no meio editorial/literário, pelo menos desde que estou no meio online pois escrevo antes disso, entendi que é complicado fazer as obras escritas em língua portuguesa circularem livremente pelos países lusófonos e isso torna muito mais fácil a leitura de obras traduzidas. Claro que há mais motivos para que isso aconteça, porém com a criação da Revista Rabisca, eu queria fazer com que essa dificuldade abrandasse um pouco. Percebi que sozinha seria um pouco complicado e sei que posso ser das poucas pessoas a querer unir e expandir a literatura lusófona, no entanto queria ter alguém que gostasse de literatura. A Elisa aceitou o meu convite e juntas decidimos criar a Revista Rabisca. Confesso que foi uma aventura interessante e talvez um pouco arriscada. Decidimos dividir tarefas. Ela procurava imagens, eu procurava divulgação e, nesse sentido, penso que percebi onde parava a minha rede de contactos, porque é exatamente esse um dos motivos da Revista terminar. Chegámos a um momento, ou eu cheguei a um momento em que percebi que a coluna Letra Esquecida perdia conteúdo. Sei que é complicado pedir aos autores para escreverem algo inédito e enviarem, mas os meses de preparação e divulgação foram poucos para o futuro da Revista. Sinto que fracassei nessa questão e a resposta foi exatamente esta. Também tenho que confessar que, após 13 anos a resenhar obras, penso que deveria começar a cobrar. Tenho vários colegas que ainda antes de terem 1 ano enquanto resenhistas já cobravam. Eu já ultrapassei os 10 anos nisto e quase nunca cobrei. Claro que cobrar a autores independentes é até quase uma maldade, porque eles já lutam por um “lugar ao sol”, mas o trabalho do resenhista também tem que ser respeitado e por várias vezes vi o meu trabalho não ser tão bem aceite. Isto também vai de encontro a alguma polémica que surgiu com a Revista. A Elisa nunca tinha resenhado e eu não fazia revisão alguma das resenhas dela. Claro que a Revista acabou sendo prejudicada por isso, mas só me restava pedir desculpa. É certo que o trabalho do resenhista deve ser respeitado, mas o autor também e essa linha ténue pode ser facilmente derrubada. Peço desculpa por qualquer transtorno causado. Tento sempre ser correta com as resenhas que escrevo, porque há alguém do outro lado que deu uma parte de si para aquele texto, para aquele conto, para aquela obra. Sei que já estive envolvida em polémicas por trazer críticas negativas, mas sempre tentei manter o respeito. Ser resenhista é criticar o objeto e nunca o autor e é isso que eu tenho em mente. Não sei se em algum momento a Revista Rabisca voltará, mas eu continuarei a fazer resenhas, talvez a cobrar algumas, porque também tenho o direito de o fazer. Ainda estarei online e presente. Gostaria apenas de dizer que, mesmo que a Revista termine efetivamente, foi incrível estes meses em que por breves momentos pude fazer expandir e unir a literatura lusófona, mesmo que tenha sido algo fracassado. O sonho mantém-se, e, às vezes, sabemos que os sonhos são difíceis de se cumprirem. Gostaria de agradecer a todos os parceiros literários da Revista Rabisca: A Fábrica de Histórias, a VPA, as editoras Ésobrenós, Pega e Sunny e à Revista Perpétua, especialmente à Elisa e ao Felipe que me levaram a arriscar e a abrir esta Revista. Foi um prazer enorme trocar e-mails, mensagens, ler obras, divulgá-las e estar próxima do vosso meio de contactos, aprendi imenso durante este tempo de parceria. Lucas Cassule, CEO da Ésobrenós Editora, muito obrigada por cada obra recebida para ser feita resenha. Obrigada a cada autor participante! Eu, Diana, continuarei por aqui online a apoiar a literatura lusófona, talvez não mais com a Revista Rabisca, mas ainda presente! Até breve! Por Elisa Rodrgues... A Revista Rabisca começou em Fevereiro de 2021. Foi nessa altura que eu e a Diana nos juntámos nesta grande aventura de união literária. Claro que só meses mais tarde é que foi feita a primeira publicação por dois motivos principais: primeiro, queríamos ter a certeza que estava tudo em ordem, nada faltava ou falhava para começarmos a publicar e publicitar a revista; segundo, 5 de Maio era e é o Dia Mundial da Língua Portuguesa e não havia melhor data para lançar este projeto lusófono tão especial.
Sendo um projeto de união, não só da literatura mas de duas escritoras e idealizadoras que vêem o mundo da escrita de modo tão diferente, não achei correto manter este projeto ativo e continuá-lo sem a Diana. Este é o motivo principal da minha decisão para além dos já mencionados numa imagem publicada anteriormente nas redes sociais. Apesar de ter trabalhado com gosto na revista, a minha vida pessoal e profissional já não era compatível com o que fazia. As publicações, por exemplo, eram sempre dentro do meu horário de trabalho, o que não é o ideal de todo. Para além disso, foram muitas horas e dias de descanso dedicados à leitura e à crítica, à pesquisa e edição de imagens, à atualização das redes sociais, à resposta a comentários, mensagens e e-mails, por aí fora; tarefas que parecem simples, fáceis e rápidas de realizar mas que, quando somadas, são muito desgastantes e longas. A minha saúde mental estava a deteriorar-se aos poucos com a falta de descanso, até chegar ao ponto de, por ordem médica, ter de reservar um dia por semana em que nada era feito - um dia de preguiça, por assim dizer. Adoro a revista e tudo o que aprendi com ela. Contudo, por muito que goste do que faço, não quer dizer que não haja stress envolvido. Como disse naquele Live que ficou perdido no tempo, o stress está sempre presente, principalmente para alguém com uma costela de perfeccionista como eu. Como não posso controlar tudo, visto haver muitas coisas fora do meu alcance e a depender de outros, o stress nunca deixou de existir. Ajudou bastante ser algo que eu gostava de fazer e estar a aprender coisas que me interessam. Por exemplo, o uso do canva, uma ferramenta que nem sabia existir até começar a trabalhar com a Diana na revista, foi-me extremamente útil nos outros aspetos da minha vida. Por esse motivo, a revista vai para sempre ficar na minha memória como uma experiência fantástica. E estou muito feliz por ter aceite o convite da Diana e ter entrado nesta aventura. Teria sido espetacular poder continuar a revista mas, por falta de tempo e dinheiro, não há essa possibilidade. Por agora é um adeus. E digo por agora pois há sempre uma possibilidade de a Revista voltar a abrir. Ninguém sabe o dia de amanhã e eu muito menos. Por isso, só tenho a agradecer a todos os que apoiaram a revista, participando nas edições, partilhando os nossos conteúdos ou até mesmo adquirindo as edições. Sem vocês, provavelmente, não teríamos publicado durante tanto tempo e teríamos fechado a revista mais cedo. Obrigado a todos. Falando agora do conteúdo desta edição, publicamos todos os autores que nos contactaram e cumpriram os requisitos de seleção antes do nosso anúncio e é por esse motivo que temos cinco obras na coluna Letra Esquecida, quatro resenhas/críticas a livros publicados e três a histórias online, e ainda duas entrevistas na Centelha Curiosa! Começando com a Letra Esquecida, Nelson Gomez estreia com o poema “Emoções”. Regressam Vasco Mentes Luar e Osvaldo Sahopa, ambos com crónicas. Vasco Mentes Luar traz-nos três crónicas e Osvaldo Sahopa presenteia-nos com “Os olhos do meu subconsciente”. Realizei as críticas à história online de Suzanny Santos, “Can you keep a secret?”, e aos livros publicados “Jesus Cristo e a História do Cu”, de Gervânio Cabral, e “Os Papiros de Ravena”, de Waldir de Assis Junior. Temos também como entrevistado William Losasso, cujo livro li para crítica este mês. Por fim, como sempre temos a Lâmpada com os vários passatempos e Desafio de Escrita. Apesar de as edições terminarem este mês, a Revista Rabisca vai continuar a publicar ao longo do mês nas redes sociais, como tem feito até agora e, depois disso, vai manter as redes sociais e lojas abertas para todos os que desejarem reler tudo o que publicámos no passado. Todas as interações, no entanto, vão ser reduzidas ao mínimo, seja respostas a comentários, e-mails e mensagens privadas nas redes sociais. Continuaremos a responder, poderá ser com menor frequência, ou seja, demorarmos mais tempo a dar resposta. Desejo a todos muito sucesso, quer na escrita quer na crítica, e boas leituras!
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Conheça o conteúdo desta décima edição da Revista Rabisca pelas Idealizadoras Por Elisa Rodrigues... Nesta edição da revista trazemos as convidadas Aline Vieira, Laura Silva e Letícia Mariana para a Letra Esquecida. As três abordam a escrita de sua forma única e especial. Aline apresenta-nos "Às vezes, sinto”, uma crónica que explora a experiência na escrita e as emoções durante a pandemia. Já Laura Silva demonstra a sentimentalidade no seu conto de forma diferente com “O possível casamento”. E Letícia Mariana dá-nos um exemplo do que encontramos no seu livro com “Suor das letras”. Para a Escrita Perdida, li uma história de Emma, escritora sugerida por Dina. Como tinha várias histórias disponíveis, optei pela primeira da lista que, por coincidência, era também a mais curta. Uma pequena fanfic romântica com elementos históricos, acontecida em Wimbledon, Surrey. Já em Páginas no Escuro, as vítimas foram G. M. Rhaekyrion e o seu livro “Na capela de Santa Bárbara”, uma obra de ficção científica dedicada a todas as mulheres que lutam para proteger os que as rodeiam, quer façam isso sua profissão quer não. Uma excelente homenagem a este lado do mundo feminino. Na Centelha Curiosa, retorna Rúben Marques, nosso convidado pela terceira vez, iluminando o seu passado e inspirando novos artistas com as suas experiências, tanto boas como más. Inédito, este mês temos o primeiro convidado na coluna Panorama de Apreciação que, por lapso, não foi divulgado no dia 1. Alcino Luz traz-nos a sua visão sobre Nga Mutúri e Mestre Tamoda, duas grandes referências da literatura angolana. Um artigo diferente que explora mais um interessante aspeto da literatura lusófona a não perder! Para terminar, temos os nossos passatempos habituais e o Desafio de Escrita que desta vez envolve vogais! Boas leituras a todos que este mês continuamos com o Wattys Sob Lupa. Por Diana Pinto... Chegámos ao mês de Fevereiro, ao mês conhecido por ser o mais romântico. A Revista Rabisca também decidiu trazer conteúdo para a ocasião e, na coluna Escrita Perdida, trago a resenha à história “E Se Eu Me Sentasse Na Cadeira Ao Teu Lado”, de Claire Hampton. Esta autora é conhecida tanto no Blogger, como na plataforma Wattpad.
Para a coluna Páginas no Escuro, trago igualmente uma resenha a uma obra romântica, “As Portas Do Meu Coração”, de Cleber Profeta. Um livro de poesia publicado pela Editora Viseu. Como especial parceria, decidi dar a conhecer uma literatura policial angolana de Lucas Cassule, autor e CEO da Ésobrenós Editora. O projeto especial Wattys Sob Lupa continua nesta edição, onde damos a conhecer as restantes seis categorias. Além disso, os nossos resenhistas parceiros, convidados e interessados continuarão a enviar as suas resenhas que serão publicadas no site e nas redes sociais. Esperemos que gostem desta nova edição e que se apaixonem! Conheça o conteúdo desta nona edição da Revista Rabisca pelas Idealizadoras Por Diana Pinto... Sejam bem-vindos à edição de Janeiro. Chegou o novo ano, novas histórias e leituras serão feitas! Devo dizer que as resenhas nesta edição não foram feitas em 2022, portanto ainda não fazem parte da minha nova lista de leituras. Fiz resenha do livro “Herança de Sangue”, de Jéssica do Nascimento. Uma obra de fantasia e romance romântico. A história online que li foi “Just a Breathe”, de Jéssie, publicada na plataforma Blogger. Jéssie é uma conhecida autora da plataforma. No Panorama de Apreciação temos o projeto especial “Wattys sob Lupa”, sobre os vencedores do Prémio Wattys 2021. Fizemos um artigo, dividido em duas edições, com entrevistas aos autores vencedores, além de, durante os meses de Janeiro e Fevereiro, termos resenhas a todas as obras vencedoras. Nesta edição de Janeiro, damos especial atenção às obras vencedoras nas categorias Literatura Feminina, Fantasia, Ficção Histórica, Mistério e Suspense, Novo Adulto e Jovem Adulto. É um grande projeto envolvendo resenhistas parceiros das Editoras Ésobrenós e Sunny, da Fábrica de Histórias, da VPA e da Revista Perpétua, além de resenhistas convidados e interessados. Aproveitem este especial que durará até Fevereiro! E aproveitem também esta edição! Por Elisa Rodrigues... Feliz Ano Novo para todos! Espero que tenham iniciado todos o Ano da melhor maneira possível.
Como foi comunicado, este ano, a Revista irá “encerrar” por tempo indeterminado. Ficou prometido falar mais deste assunto na última edição, em Março, pelo que não me vou alongar mais nem roubar espaço às coisas boas desta edição! É a nona publicação da Revista Rabisca e, desta vez, temos como convidados na Letra Esquecida Fábio Kintosh, com o seu conto “Depois da Festa”, Rafaela Abreu, com o conto “A Rebelde, a Nerd e a… Ana”, e Natasha S., com “Projeto: Salvar Joana”. Três contos bem granditos com estilos bem distintos para todos os gostos poderem apreciar durante o mês. Entrevistámos Sebastião Pedro, de pseudónimo SAP, onde fomos conhecer melhor sobre a escrita deste jovem artista natural de Angola e as suas perspectivas para o seu futuro literário. Em relação às críticas, para a coluna Escrita Perdida, foi escolhida a história ou mini-fic, como a escritora descreve, “Possibilities” da Letícia Álvares, um pequeno conto romântico com um grande plot-twist. Enquanto, em Páginas no Escuro, poderão ler sobre e conhecer o livro da jornalista e escritora Annalu Braga, “Olhos de Vidro: Contos de Vingança”, onde fui apresentada à sua escrita única ao longo de dez contos/capítulos incríveis. Este mês, temos uma coluna nova especial: o Wattys Sob Lupa. Esta coluna é temporária, só existindo por dois, máximo três meses, onde vão ser realizadas críticas às obras vencedoras, no blogue, com a ajuda dos nossos Parceiros e outros resenhistas/críticos que decidiram juntar-se a esta iniciativa, enquanto na edição em si teremos um artigo informativo. Para esta coluna, li “Incompletos” uma história de ficção científica, mais particularmente, um romance distópico que me lembrou ligeiramente o mundo de “Divergente”. Como indicado anteriormente, será disponibilizado no blogue de forma gratuita brevemente. No fim da edição, como não podia faltar, podem encontrar os nossos passatempos habituais e Desafio de Escrita. Boas leituras! Conheça o conteúdo desta oitava edição da Revista Rabisca pelas Idealizadoras Por Elisa Rodrigues... Estamos em Dezembro, o mês da corrida às prendas de Natal, do bacalhau, perú e borrego, do chocolate quente e do eggnog. É o mês da família, da festividade, da alegria, da nostalgia, da sentimentalidade. Por esse motivo, esta edição não poderia fazer um esforço maior para nos trazer os sentimentos à superfície. Começamos com os contos de Juliana Dindarova, Rúben Marques e Rute Reis Figuinha na coluna Letra Esquecida. Todos focando, de modo reflexivo, a perspectiva e como esta nos influencia. Como críticas, temos “Adolescentes em casa” de Gabs Muniz, representando o factor família e mostrando que não é necessário partilhar sangue com alguém para se ser da mesma família, e “Valete de Espadas: Volume I - Rede de Intrigas”, um livro cheio segredos e mistérios, trazendo-nos a vertente oposta da palavra família e mostrando-nos que só por duas pessoas partilharem o mesmo sangue não significa que sejam família. Como sempre, terminamos com os passatempos, o Desafio deste mês focando a época Natalícia! Para esta edição, podem esquecer o café, temporariamente, e aconchegarem-se nas vossas mantas com uma chávena de chocolate quente enquanto lêem e escrevem. Bom Natal e feliz Ano Novo! Por Diana Pinto... Chegámos à oitava edição, a edição de Natal! Esperemos que leiam a revista no conforto das vossas casas. Em Portugal faz-se frio, no Brasil vem o calor, mas não importa a temperatura, a Revista Rabisca pode-se ler em qualquer lugar.
Nesta edição especial de Natal, (não é especial, na verdade é só o Natal!) fiz resenha ao conto “Would You Skate With Me?”, de Jupiter Lemaris. Trazendo uma história de bastidores, eu não fazia ideia que este pseudónimo era de uma pessoa conhecida no staff da Fábrica de Histórias, o projeto parceiro da Revista Rabisca. Foi com espanto que percebi que o conto era da minha coleguinha Marianna. Fica mais um momento vergonha a registar neste 2021 que vai terminar em breve! Também fiz resenha à obra de Cristiana Teodoro, “Amor não tem Século”. Este livro recebeu uma análise mais ou menos negativa da minha parte em alguns tópicos, no entanto sugiro que os leitores leiam e tenham as suas próprias opiniões. A entrevista desta edição foi à autora Fernanda Neves, também conhecida como Nanda Carol no Blogger. Nestas páginas podem conhecer um pouco mais sobre o processo criativo desta escritora, como aconteceu a sua fama no Blogger, qual foi a reação ao receber prémios e ainda fala sobre o futuro. Gostaria também de acrescentar o quanto fiquei surpreendida com o facto da autora falar de mim num momento específico da entrevista. Deixo, desde já, o meu agradecimento. É sempre ótimo receber palavras destas, além do mais de uma autora que eu admiro. A admiração é recíproca! No Panorama de Apreciação temos o centenário de José Saramago, o Festival LEPAL 2021 (um evento literário de Angola), revelamos os finalistas do Prémio Geek de Literatura 2021, anunciamos que Abdulrazak Gurnah, Nobel da Literatura de 2021, será editado em Portugal no próximo ano e ainda incentivamos os leitores que estiveram presentes na Feira do Livro no Funchal a partilharem as suas compras com a Revista Rabisca. E é isto! Fiquem por aí e desfrutem desta edição calmamente! Conheça o conteúdo desta sétima edição da Revista Rabisca pelas Idealizadoras Por Diana Pinto... Sejam bem vindos à 7ª edição da Revista Rabisca, a edição de Novembro, onde relembramos a semana da visibilidade negra e trazemos notícias sobre os Prémios Literários que circularam no mês passado. Mas, antes de falar mais sobre o conteúdo desta mais recente edição, gostaria de pedir desculpa a todas as pessoas que se sentiram ofendidas pelas palavras na crítica divulgada sobre a história da Amanda, “Laços de Sangue”. Eu assumo a responsabilidade da publicação da resenha na Revista Rabisca, devido a ser uma das Idealizadoras, porém eu não concordei em nada do que foi escrito. O texto é da responsabilidade da Elisa, portanto a análise crítica é dela. Para quem não sabe, eu resenhei esta mesma história há uns anos, num projeto já extinto chamado de Críticas de Fanfics. Na época, nomeei os erros ortográficos apresentados na história, que também foram citados na resenha escrita pela Elisa, no entanto usei palavras mais contidas. Por esse motivo, eu não resenhei para a Revista Rabisca, porque a autora já tinha a minha opinião crítica. Um dos objetivos da Revista Rabisca é unir e expandir a literatura lusófona e peço desculpa por, nesta resenha, isto não ter acontecido. Teremos maior cuidado nas próximas edições. Aproveito para dizer que a Revista Rabisca em nenhum momento quis incentivar a uma maior rivalidade entre autores com obras publicadas no mercado e escritores de histórias online. O preconceito não existe na Revista Rabisca. Pedimos desculpa, mais uma vez, pela resenha divulgada e não voltará a acontecer. Voltando a falar sobre o conteúdo desta edição: Temos a história online “Em Algum Lugar do Passado”, de Mama Ramona/Thalia. Esta autora brasileira é bastante conhecida na plataforma Blogger. E temos também a resenha à obra publicada “O amor pelo qual me apaixonei”, de Pierre Richard Gerisma, um escritor e poeta caribenho que emigrou para Olinda, cidade na costa nordeste do Brasil em busca de sentido. A entrevista desta edição é a K. Muniz, autora do conto “Como a Neve”, que teve resenha na edição de Junho da Revista Rabisca, e da obra publicada “As Aventuras de uma Forasteira” que teve resenha feita por mim na parceira da Rabisca, a Revista Perpétua. A escritora brasileira fala sobre os seus processos criativos e ainda nos revela que se encontra a realizar um sorteio na sua rede social Instagram. Esta é apenas uma parte do conteúdo que poderão encontrar na Revista Rabisca deste mês. Aconcheguem-se nas cadeiras, sofás, camas, ou afins e bebam um chá enquanto conhecem novos autores e obras. Por Elisa Rodrigues... Antes de mais, quero começar com um comunicado relativamente às minhas críticas realizadas para a revista até hoje.
Reconheço e compreendo que as palavras escolhidas e utilizadas em algumas críticas, principalmente as de histórias em plataformas gratuitas, não terão sido as melhores e possam ter ofendido algumas pessoas. Essa nunca foi a minha intenção, nunca pretendi sequer envolver-me na rivalidade entre autores publicados e escritores online, até porque detenho ambos os “títulos” e considero-me mais escritora que autora. Peço desculpa a todos, quer tenham ficado ofendidos com as críticas quer não, pelas expressões utilizadas, contudo mantenho a minha posição em relação ao resto das críticas. A minha análise, ao contrário do que alguns dos ofendidos pareceram entender, não foi influenciada por preconceito ou qualquer outro factor externo à própria história e a forma como é apresentada. Apesar da maioria das histórias online criticadas por mim ter chegado à Revista por sugestão, não achei que seria justo para ninguém eu utilizar uma linguagem diferente ou mais comedida e, por isso, tentei escrever a minha análise com honestidade e frontalidade, como o fiz para todas as outras críticas. Ainda assim, o formato dessas críticas foi alterado de modo a evitar mais situações semelhantes. Continuarei a escrever as versões “originais” das críticas e, caso haja interesse, publicarei no meu blogue pessoal. Caso contrário, ficarão guardadas para os meus olhos e os da Diana apenas. Avançando agora com o conteúdo da edição, este mês temos os originais de Sap, Sílvia Andrade e Ronilson Lopes em Letra Esquecida. Os meus parabéns à Sílvia que já está a meio caminho de ter o nome associado a todas as colunas da revista. Podem ver na 1ª edição a crítica e a entrevista feitas à escritora e blogger. Nas críticas temos as sugestões de Estela Soares e Jennifer. Em Páginas no Escuro, conhecemos a obra de Larissa Molina, “A última chance”, um drama médico muito atual. E, em Escrita Perdida, falamos sobre “Ruthless”, de AnneCaroline e Helen Cordeiro ou TiaClara, como assina na plataforma. E ainda temos a crítica do Especial Parceria, “Karingana” de Lucas Cassule e Leya Langa. Por fim, temos os nossos passatempos habituais para exercitar o pensamento e a imaginação, com a Sopa de Letras, as Palavras Cruzadas, o Sudoku e o Desafio de Escrita! Boas leituras e não se esqueçam do vosso café, agora que está a começar o frio. Aconcheguem-se bem que as gripes vão começar a aparecer. |
Seja bem-vindo(a)!
Aqui poderá encontrar excertos das diversas colunas da revista: Letra Esquecida, Centelha Curiosa, Escrita Perdida e Páginas no Escuro. Saiba mais aqui. Conheça novos rabiscos e novos autores! Todos os convidados da Revista Rabisca que tenham participado nas colunas Letra Esquecida e Centelha Curiosa têm direito a um "Crachá de Participação" se assim o desejarem. Comunique connosco caso queira recolher o seu.
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