Quando é de noite e a lua está cheia às vezes nem precisa, mas, ela parece pintada e eu com as minhas garrafas e cigarros olho para ela com a companhia das baratas é estranho, eu até gosto delas. Deseja ler o restante do poema? Aproveite o nosso cantinho prémium rabiscado.
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Conheça o autor do livro "Através da Janela", que recebeu crítica na coluna Páginas no Escuro na segunda edição. Ele fala sobre como começou a sua "viagem pelo mundo das letras" e o processo criativo da primeira obra. Antes de começarmos com a literatura, conte-nos sobre si. Quem é Pietro Universo e de onde vem? - Pietro Universo surge em 1996, 1 de dezembro, ao meio-dia, no Rio de Janeiro, filho de uma mulher paraplégica que os médicos diziam para não arriscar engravidar. Mas Pietro Universo não nasceu Pietro Universo, tornou-se no fim da adolescência ao descobrir grande apreço pelas artes e a vida artista. Hoje, artista em construção com muitos talentos, o principal a escrita. Sobre a sua primeira história ou livro: como foi a experiência e o que levou à sua escrita? - Meu primeiro livro veio depois de todas as portas se fecharem na minha cara. Meu namorado me deu o famoso chá de sumiço, terminou comigo por mensagem: nunca mais o vi. Não consegui emprego mesmo procurando por muito tempo e de todas as formas; e a faculdade, última opção, não me quis por dois semestres seguidos. Restou-me a única coisa que sabia fazer e a vontade de me provar útil neste mundo. Assim, por oito meses, trabalhei no Através da Janela, meu primeiro livro. Quem o inspira? Tem artistas preferidos ou ídolos que inspirem a sua escrita? Obras que o influenciam ou géneros específicos que estimulam mais a sua criatividade? - Sou muito de ler o livro sem me ater ao autor. Minhas obras favoritas sempre foram as que não faço ideia de quem veio. Porém, Caio F muito me influencia, questão e identificação. King é meu mestre do terror e com certeza quero, um dia, ser tão grande quanto ele; e Clarice me afaga, pela personalidade que tinha. O Pietro tem livros que exploram vários géneros e estilos de escrita diferentes, desde contos a poesia. Como é escrever peças tão diferentes? Tem algum ritual que siga para cada um? Fale-nos um pouco sobre o seu processo criativo.
- Deixo os dedos conduzirem a escrita. Não me importo muito com para onde vai, só deixo ir. E aí surge poesia, prosa, horror, romance, comédia, tragédia… tudo que nós, seres humanos, somos feitos e temos para entregar. Um ritual que me acompanha é o do cigarro: sempre fumo ao escrever, naturalizei. Escrevo poesia somente quando os sentimentos sobem demais a cabeça; e qualquer pesadelo rende um conto novo de horror. Recentemente, lançou mais um livro, “Senhor Universo”. Pode falar-nos dele ou tem mais algum projecto futuro que esteja a trabalhar neste momento que queira referir? - Senhor Universo é um ensaio sobre a solidão. Ou melhor, vários ensaios sobre várias solidões. Nada melhor do que um livro sobre tal sentimento durante a pandemia. No livro, abordo um percurso pelo vácuo do espaço: um ambiente solitário, você por você, mas com diversos corpos luminosos, opacos ou completamente diferentes para se descobrir ou visualizar. São personagens muito centralizados dentro dos contos ali, 33, e todos carregam em si grande solidão. Nota: A entrevista foi realizada antes do anúncio e publicação de Vênus Amorformado. Leia a crítica ao livro "Através da Janela" na coluna Páginas no Escuro na 2ª edição da Revista Rabisca: Aqui. Deseja conhecer o restante da entrevista? Aproveite o nosso cantinho prémium rabiscado. O pato de brincar foi colocado dentro de água. Flutuava levemente ao som das batidas do rádio que se encontrava ligado em cima de um armário de casa de banho. A criança sorria ao ser banhada pela mãe. Era muito pequena, mas via-se que gostava de água.
- Olha que pato bonito, não é?! - Falava a mãe. Tinham chegado àquela casa no início do ano. Estávamos no verão, no mês de Agosto. Tiveram de se mudar após a chegada de outro membro da família; a pequena Sofia. A menina parecia feliz a brincar com o pato amarelo num dia de calor, mas assim como o quente passou, o sol escureceu. A menina morreu repentinamente após dias de febre. Os pais ficaram desconsolados. Fizeram as malas e voltaram para a antiga habitação. Desejam ler o restante do texto? Aproveite o nosso cantinho prémium rabiscado. Lago, de CatPamping, é um pequeno conto dramático com componentes psicológicos trágicos. Conheça o enredo desta história nesta crítica na coluna Escrita Perdida! Informações:Plataforma: Spirit Estado: Concluída Tamanho: 1 capítulo com 243 palavras Género: Drama/Tragédia Classificação: Maiores de 16 anos Aviso: Contém Linguagem Imprópria, Indícios de mutilação e suicídio Sinopse: O local onde tudo era dito. O local onde todos poderiam ver sua verdadeira forma. O local que me salvou do mundo. Esse, era Lago. Mais conhecido como “Refúgio”. Escrita Perdida: Rabisco de Elisa Rodrigues Lago de CatPamping é um pequeno conto sombrio, bem escrito, com boa gramática. Segue os pensamentos de uma Rainha que se se recusa a dar o seu nome. Ela conta sobre a sua vida e o seu casamento.
Conta-nos sobre o que a levou ao Lago e como ficou lá. Deixa bem claro os seus pensamentos em relação à sua vida e às pessoas que teimam em fazer parte dela no que eu chamaria de Carta de Despedida não-tradicional. Uma carta cujo único destinatário é ela própria e mais ninguém. CatPamping consegue mostrar-nos o lado negativo, ou até mesmo negro, que a realeza vivia e ainda vive, que não mostra ao público. Deseja conhecer o resto da crítica? Aproveite o nosso cantinho prémium rabiscado. Link da autora: Spirit 17.06.2017 – O dia em que o Diabo visitou Pedrógão, de F. Jorge Leitão, é uma obra do género de drama. Conheça o enredo deste livro nesta crítica na coluna Páginas no Escuro! Informações:Editora: Chiado Books
Ano de Publicação: 2018 Número de Páginas: 452 Género: Drama Sinopse: Jorge e Lídia são aquilo a que se pode chamar um casal perfeito. Conheceram-se durante uma visita à EXPO 98, em Lisboa. Contavam com 20 anos de idade. Se o amor à primeira vista existe de facto, o que aconteceu a estes dois jovens foi, sem dúvida, um desses casos. Paulo e Paula conheceram-se no interior de uma sala de cinema de um grande Centro Comercial da capital. Coincidentemente, ou talvez não, esse encontro aconteceu no dia de São Valentim. Paula deixou-se sucumbir ao cansaço e adormeceu no decorrer da sessão cinematográfica. Paulo acordou-a. Foi o melhor despertar que Paula tivera até aí. Jorge, Lídia, Paulo e Paula desenvolvem, entre si, fortes cumplicidades e uma amizade exemplar, apenas abalada pela dramática impossibilidade física de Paula ter filhos. Lídia, sendo a melhor amiga de Paula, oferece-se, com toda a convicção, para ser sua barriga de aluguer, facto que acaba por ter consequências imprevisíveis na vida dos dois casais. Lídia - ainda grávida do filho de Paula - e Jorge decidem ir passar, com as suas duas filhas, um sábado de sol radiante a uma praia na zona de Pedrógão Grande. O único problema é que, infelizmente, esse sábado calhou no dia 17.06.2017. |
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