Não Deixe a Puta Morrer, de Brenda Guedes, é uma das obras vencedoras dos Prémios Wattys 2021. Conheça esta obra nesta crítica na coluna Wattys sob Lupa! Informações:Categoria: Mistério/suspense Sinopse: O caso de sequestro não era responsabilidade de Laura dias, mas quando o corpo de uma das vítimas é encontrado sem os dois olhos abaixo do Viaduto Santa Ifigênia, em São Paulo, a investigadora veterana adentra na maior investigação da sua carreira. Enquanto tentam descobrir a identidade do assassino, os investigadores não devem ignorar a prioridade de encontrar a segunda mulher desaparecida, Cassandra, antes que essa apareça morta como Cinthia: sua irmã gêmea. Com o desafio de desviar dos preconceitos da mídia e todos ao seu redor pela prostituta, Laura precisa resolver um caso de 2025 que está tão intensamente relacionado a 2005 que até sua base mais firme irá ameaçar cair. O cronômetro foi ativado. Não Deixe a Puta Morrer. Esse é um suspense policial que aborda temas importantes como o descaso pela morte de prostitutas marginalizadas todos os dias, drogas e sexualidade. Wattys sob Lupa: Rabisco de Michele Bran (Fábrica de Histórias) Oi, pessoal, como vão? Na resenha de hoje, falaremos sobre um dos vencedores da categoria Mistério/Suspense/Thriller do Wattys 2021, intitulado “Não Deixe a Puta Morrer”, da autora Brenda Guedes. A história se passa em um futuro próximo, no ano de 2025, na cidade de São Paulo e conta a história da investigadora Laura Dias e seus desafios em investigar alguns casos de desaparecimento na cidade. Uma das vítimas, Cínthia, apareceu morta debaixo de um viaduto sem os olhos e sua irmã gêmea, Cassandra, ainda está desaparecida; e apenas para complicar, ela não só precisa descobrir o que está acontecendo, quem é o culpado, onde está Cassandra e se ela ainda está viva, como ainda precisa lidar com o preconceito da mídia e dos próprios colegas, já que, infelizmente, pelo fato de as vítimas serem prostitutas nem a polícia ne a mídia parecem ter muito interesse no caso (algo que já é um triste padrão para vítimas em vulnerabilidade social). Porém a Laura é uma investigadora muito comprometida com seu trabalho e briga para fazer justiça para as vítimas de seu caso, indo contra tudo e todos. Também esperem muitas viradas e uma trama muito boa por nos trazer aquela sensação de proximidade pela triste sensação de que já vimos algo assim acontecer antes. Outra coisa que gostei é que o prólogo começa contando as coisas pelo ponto de vista da Cecília, nos mostrando aí um breve histórico dela. Cecilia, Cinthia e Cassandra são irmãs (trigêmeas) que se separam após serem encaminhadas para um orfanato religioso depois que perderam a mãe assassinada. Cecilia é a mais velha das meninas e sempre achou que reunir a família era seu dever, porém a vida com sua família adotiva atrapalhou seus planos. Até um dia ela resolver deixar tudo isso e seguir seu objetivo, então o prólogo começa nos trazendo as lembranças dela enquanto ela se prepara para seguir sua jornada, porém seu caminho é interrompido por... alguém que a ataca e a impede de prosseguir. Achei muito interessante essa contextualização toda, e isso me deixou bem curiosa logo no começo, fiquei me perguntando “ei, por que todo mundo está falando das outras duas, mas não da Cecilia?”. Mais ainda, pela descoberta logo depois de que a mãe delas também pode ter sido vítima do mesmo assassino que matou e tirou os olhos da Cinthia, porém paro por aqui devido à minha política anti-spoiler, já tão conhecida por quem me acompanha na Fábrica de Histórias. Espero que vocês fiquem tão curiosos quanto eu, mas também preciso avisar que como o nome já sugere, é uma história forte e que, apesar de ser um ótimo livro, não é para todo mundo. A própria autora já faz questão de deixar bem claro que vai discutir temas sensíveis e abordar questões sociais sem maquiagem alguma, então é uma história importante, mas que alguns públicos podem não gostar tanto pela abordagem. Porém quem gosta do tema e do gênero, pode ir ler sem medo. A obra tem 24 capítulos, mais prólogo e epílogo, avisos, dedicatória e epígrafe. Espero que tenham gostado da resenha e nos vemos na próxima. Até breve. Biografia da Resenhista: Amante de fantasia e suspense, escrevo desde os 14 anos (ou pelo menos tento). Nasci em 93, então para saber minha idade sem que eu precise ficar atualizando a bio todo ano (morro de preguiça), só fazer as contas. Pernambucana, com 28 anos, cursei Pedagogia e Técnico em Enfermagem, mas passei 70% das aulas sonhando acordada com a escrita (e os outros 30%, escrevendo escondido), o que provavelmente se repetirá na atual graduação em Letras. Há quem diga que escrevo apenas para poder matar os desafetos ficcionalmente, mas não confirmo nem nego essa afirmação esconde a faca e fui eleita em 2019 a Melhor Escritora da Galáxia (segundo a minha mãe) (mentira, ela nem sabe que eu escrevo).
Link para leitura: Aqui. Ouça a versão áudio: Aqui. Conheça os restantes vencedores: Aqui.
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