O velho casarão, no meio de uma enorme quinta, parecia pequeno. Os cavalos estavam parados, entendendo a dor do dono. Também parecia ter chegado a hora do Outono, com as flores a mudarem de cor e a caírem. As nuvens negras deixavam um ar melancólico que transparecia no rosto do pequeno Frederico. Ele sabia o que estava a chegar. Ele já tinha passado por isso. A cena repetia-se novamente à sua frente. Ele conhecia o filme e não tinha gostado do final. A primeira vez foi com o pai. O fim do casamento foi um choque para ele. O carro velho estacionado de frente à casa, duas grandes malas de viagem colocadas nas traseiras do carro, porque ele mal sabia dizer porta-malas, o choro de uma criança de seis anos atrás do pai a pedir para que ficasse, mas no meio do caminho foi ele quem ficou. Foi ele quem ficou perdido, abraçado à saia da mãe. Essa marca fez com que o tempo transformasse a saudável relação entre eles numa frágil e insegura... Deseja ler o restante do texto? Aproveite o nosso cantinho premium rabiscado. Visite a página Sobre caso deseje saber mais sobre a Idealizadora.
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Fui ter a brilhante ideia de ir viver com a Raquel, a minha namorada de três anos. Até aqui tudo bem, fui fazer as trocas, a minha mãe deu-me um abraço forte e disse-me “força”. Eu inicialmente não percebi porquê, mas depois entendi tudo. Ou melhor, dias depois entendi tudo. Se eu soubesse que a Raquel era igual às outras, nunca teria ido viver com ela. É um martírio! Mas eu estava apaixonado, e continuo apaixonado porque ainda vivo com ela. Mas, se calhar, é mais pela comodidade do que pela paixão. Ou então é por causa da minha mãe. Ela precisa de saber que pela primeira vez na vida me tornei independente, mesmo que as pessoas achem que me tornei dependente de outra pessoa. Mas enfim... Cheguei à minha casa nova com a Raquel a despejar malas enormes de viagem no meio da sala. Olhei para aquilo surpreso. Ela tinha assim tanta coisa? Dois roupeiros enormes do quarto quase que não aguentavam o número de roupa... Deseja ler o restante do texto? Aproveite o nosso cantinho premium rabiscado.
A Vingança, de Sílvia Andrade, é uma história de drama divulgada na plataforma Blogger. Conheça o enredo desta história nesta crítica da coluna Escrita Perdida! Informações: Título: A Vingança Autora: Sílvia Andrade Plataforma: Blogger Categoria: Original Ano de Publicação: 2014 Sinopse: Vanessa desejava Zac de uma maneira que a apavorava. Queria abandonar o seu bom senso e ceder finalmente à paixão. Mas isso era impossível! Precisava lembrar que Zac era um homem casado e que a escolha tinha sido dele mesmo quando, oito anos atrás, preferiu outra mulher. Depois de viver todo esse tempo nos Estados Unidos, ter tido um filho com um homem mais velho e casado, Vanessa voltou disposta a comprar a mansão (que valia milhões) que Zac tanto queria. Saiu-se vitoriosa com a sua vingança. Mas, os seus sentimentos... esses continuavam a assombrá-la. Escrita Perdida: Rabisco de Diana Pinto A Vingança de uma mulher ao seu ex namorado é o mote desta história dramática. Passado em Londres, Inglaterra, tudo começa com Vanessa Palmer a comprar a mansão que Zachary Brown, seu antigo namorado tanto queria, após voltar da sua passagem pelos Estados Unidos onde casou com um homem mais velho rico. Claro que foi acusada de se vender por dinheiro, mas Vanessa amou realmente Terrence, o seu ex marido, dando-lhe um filho. Terrence morreu sentindo amor no coração, coisa que não tinha sentido durante o tempo em que não conhecia Vanessa.
A mansão Verona foi construída há muitos anos pelo avô de Vanessa e Zachary tinha sido criado naquela mansão, porém Zac, como também é chamado, depressa construíu uma fama cruel após casar-se com Camilla Watson, prima de Vanessa. Um mistério começa a ocorrer entre o triângulo amoroso, após Camilla ter tido uma criança. A mulher começou a beber e a ficar doente. A população comentava que Zachary era um marido cruel. Vanessa conhecia bem Zac, eles brincavam juntos na mansão, ela sabia que Zac poderia fazer isso. Porém, ao mesmo tempo, ainda o amava após todos os anos passados fora do país de origem... Deseja conhecer o restante da crítica? Aproveite o nosso cantinho prémium rabiscado. Links: Blogger Conheça o conteúdo desta primeira edição da Revista Rabisca pelas idealizadoras Por Diana Pinto... Dois mil e vinte foi um ano conturbado. Um ano em que o mundo viveu em pandemia. No entanto, dois mil e vinte um chegou, finalmente, com a esperança de novos dias. Não devemos baixar os braços, não devemos deixar passar os nossos sonhos. Foi a seguir esta máxima que eu me vi com a sugestão da criação deste projecto. Não vou mentir que trabalhar na literatura é algo que me dá um prazer imenso. Mantenho-me como colaboradora de dois outros projectos e nunca parei de me manter produtiva, mesmo com a pandemia. Foi então que decidi avançar. Sim, neste tempo conturbado. Por que não? Mas decidi não ir sozinha. Em tempos de pandemia (e até mesmo em tempos “normais”) precisamos de nos lembrar dos outros, dos nossos colegas. E cá estamos! Após ter encontrado uma parceira para este projecto, começámos o trabalho. Fui a última pessoa a escolher um texto para a coluna Letra Esquecida. No meio de tantos que eu teria perdidos, escondidos nos confins do meu computador, decidi escolher um ainda não postado em lado algum. É o primeiro e o último aqui na revista. Ser a pioneira tem destas coisas, mas não acho que seja um privilégio. Para a coluna Escrita Perdida poderão ler a crítica à história “A Vingança” de Sílvia Andrade, uma autora portuguesa que se aventurou na plataforma Blogger em 2012. Conheço-a há anos, precisamente neste site, e sempre achei que ela necessitava de divulgação das suas histórias, mesmo que sendo gratuitas. Ela coloca o leitor a querer ler mais e mais, ela promove o gosto pela leitura, não importa o género que a pessoa leia. Além disso, também temos a crítica ao livro “O Crime da Porta ao Lado” da escritora Diana Couto. Um livro de policial e mistério/suspense bastante interessante que merece uma maior divulgação. Tive a possibilidade de a conhecer por ser autora da mesma editora que a minha, partilharmos o mesmo nome próprio e ainda escrevermos os mesmos géneros literários. Por que razão uma mulher que fala língua portuguesa não pode escrever policial? Temos necessidade de nos conhecerem e de nos lerem. Eu decidi trazer a crítica ao livro a fim de vocês, leitores, conhecerem esta jovem que tem tanto para trazer ao mundo literário lusófono. Para a coluna das entrevistas, a nossa Centelha Curiosa é sobre a Sílvia Andrade, a autora do Blogger. Ela mantém-se corajosamente na plataforma que foi perdendo cada vez mais leitores. Ela fala um pouco sobre as suas inspirações, sobre a sua estreia na plataforma e ainda sobre personagens e o seu trabalho além da escrita. O Panorama de Apreciação é uma coluna que será um desafio para mim, conhecida por ter opiniões polémicas e de beber o seu chá com o amigo vermelho, em não conseguir o ódio do público (ou talvez os leitores gostem das minhas palavras). A verdade é que tentarei dar opinião com base, como sempre fiz. Sintam-se à vontade para ler e também darem a vossa opinião. A revista é a favor da liberdade de expressão. Termino a dizer que a revista finaliza a sua edição com passatempos, a nossa Lâmpada. Adoro sopas de letras, mas passo mais tempo a fazer cruzadas. Se essa não for complicada para me exercitar a memória, nem começo. Tenham uma ótima leitura com o vosso cházinho ao lado e aconchegados no sofá neste momento de pandemia! Por Elisa Rodrigues...
Esta aventura começou para mim com um convite surpresa de Diana Pinto, amiga de longa data. A ideia e o conceito da revista seduziram-me logo. Quantos escritores vemos online com muita qualidade e que desistem por não terem visibilidade? Quantos escritores são recusados por jornais, revistas e editoras de renome apenas por não estarem no mercado literário ainda? Os nossos rabiscos nem sempre são os melhores, às vezes até temos vergonha de os mostrar, mas precisamos deles para crescer e desenvolver a nossa escrita e é aí que a revista entra. Estamos aqui para mostrar ao mundo o que somos capazes de fazer. Foi por isso que criámos as várias colunas. Queremos mostrar algumas das várias facetas do mundo literário e não nos concentrarmos só no que é publicado pelas grandes editoras, pelas grandes revistas e jornais. Começámos então pela coluna que eu considero ser essencial: Letra Esquecida. Esta é a coluna dos textos soltos ou escrita criativa. Dos contos e poesias. Da imparcialidade das Idealizadoras e da parcialidade dos leitores. Esta é a coluna em que são os leitores que fazem a crítica. E a primeira “vítima” foi o Vasco F. um escritor de comédia, essencialmente, para nos lembrar que também temos de sorrir de vez em quando. E sim, ele foi vítima de uma mentira por ocultação. Nem ele sabia no que se estava a meter! A segunda entrada nesta coluna foi a minha com um texto original que tinha guardado mas nunca tinha tido oportunidade de publicar. A seguir temos as colunas em que tanto eu como a Diana podemos pôr em prática as nossas vozes mesquinhas e más: as colunas das críticas. Na Páginas no Escuro criticamos livros publicados que achamos não terem tido a apreciação que merecem enquanto que para a coluna Escrita Perdida tentámos encontrar nas várias plataformas online histórias ou textos que não tinham qualquer visibilidade, sem comentários, recomendações e, em alguns casos, apenas dez visualizações ou menos apesar de terem sido publicadas anos antes. O livro que escolhi nesta edição para Páginas no Escuro foi um livro que me inspirou a escrever ou, pelo menos, a não desistir. Lembro-me do dia em que o recebi e ainda hoje oiço um álbum que veio com o último da trilogia ao qual o livro pertence. Foi uma lufada de nostalgia uma vez que já não o agarrava há anos. Neste caso, refiro-me ao livro “A Filha Dos Mundos”, de Inês Botelho. Já para a coluna Escrita Perdida, foi mais difícil encontrar algo. Melhor dizer, foi mais difícil decidir por onde começar. Quem me conhece, sabe que não gosto de ler em plataformas online. Prefiro trabalho profissional por causa da aversão que tenho a erros ortográficos e/ou gramaticais, que não parecem faltar nesse tipo de plataformas. Ainda assim, isto poderá surpreender alguns, escolhi fazer a crítica de uma história cheia de erros gramaticais e ortográficos. Talvez por ter visto o processo como trabalho ou simplesmente porque me interessei pela premissa da história, consegui chegar ao fim sem parar ou desistir. Refiro-me então a Menacia Real, de Neko-Azul. A seguir, temos a Centelha Curiosa. Como o nome indica, esta coluna serve para alimentar aquela necessidade de conhecimento dos bastidores. Aqui pretendemos dar a conhecer os escritores falados nas diversas colunas da revista através de uma entrevista, mostrando as suas experiências no mundo literário. O Panorama de Apreciação é uma coluna de informação. É a única coluna informativa que aborda vários temas, desde dias comemorativos a temas literários, as origens e diferenças entre géneros, estilos e outros. O objectivo é manter os leitores a par do que se passa no universo literário, as notícias mais relevantes que poderão ou não ter lido/ouvido, os acontecimentos que achamos poderão afectar-nos a todos enquanto membros desse mesmo universo. No fim de tudo, temos Lâmpada: a nossa coluna de passatempos ou como gosto de lhe chamar “a coluna dos exercícios para a massa cinzenta acordar antes de me agarrar à escrita”. As minhas preferências são a cruzadex e o sudoku embora faça sempre primeiro os números. Tenham uma boa leitura com o vosso café ao lado, sentados à vossa secretária e mantenham-se seguros! |
Seja bem-vindo(a)!
Aqui poderá encontrar excertos das diversas colunas da revista: Letra Esquecida, Centelha Curiosa, Escrita Perdida e Páginas no Escuro. Saiba mais aqui. Conheça novos rabiscos e novos autores! Todos os convidados da Revista Rabisca que tenham participado nas colunas Letra Esquecida e Centelha Curiosa têm direito a um "Crachá de Participação" se assim o desejarem. Comunique connosco caso queira recolher o seu.
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