A Origem de Gênesis, de Mary Abade, é uma das obras vencedoras dos Prémios Wattys 2022. Conheça esta obra nesta crítica na coluna Wattys sob Lupa! Informações:Categoria: Young Adult Sinopse: Gênesis tinha vários objetivos para o seu ensino médio, bem organizados em uma to do list. Só que alguns, em especial, eram mais importantes. Primeiro, entraria para o tão sonhado grupo de cheerleaders Furiosas do colégio Quartzo. Segundo, ficaria bonita o bastante para que Isaac Boaventura retribuísse seu sonho de criança. E terceiro, conseguiria ingresso para a universidade da sua vida: a Universidade de Nova Atlântida. Mas tudo tinha dado errado. Até o que não esperava. Lidando com os novos relacionamentos dos pais e faltando metade do ano para o fim do ensino médio, ela já havia sido expulsa do tão sonhado time e Isaac não dava a mínima para sua existência - mesmo que estivesse em uma posição suficiente no ranking de popularidade da escola. Em cadeia, sua amiga de anos a substituiu repentinamente e Gen precisa lidar com o que, definitivamente, não esperava após três anos: Pandora, sua ex-melhor amiga e única repetente da turma, precisa que ela use a pouca consideração que sobrou da amizade das duas para evitar que reprove novamente. E, em troca, está disposta a ajudá-la a realizar sua lista de vontades, incluindo dar dicas sobre como fazer Isaac notá-la. Mas a salva-vidas da ilha não é um grande exemplo de feminilidade, nem de boas maneiras. Wattys sob Lupa: Resenha de Vanessa Marques "A Origem de Gênesis", de Mary Abade, é uma das vencedoras dos Prêmios Watys 2022 na categoria Young Adult. O enredo trata a história de Gênesis, que tinha objetivos para o seu ensino médio. Era daquelas jovens que tinha até uma to-do list, aquelas listas do que fazer até X. Entre essa lista estava o sonho de entrar no grupo de cheerleaders Furiosas do colégio Quartzo, ficar bonita para o crush Isaac Boaventura e entrar na Universidade de Nova Atlântida. Mas toda a gente sabe que a ficção muitas vezes repete a realidade e Gênesis parece uma pessoa e não apenas uma personagem. Toda a sua to-do list foi pelo cano: foi expulsa do sonhado time das cheerleaders e Isaac nem olhava para ela, mesmo que estivesse em uma posição até que privilegiada no parâmetro da popularidade. Como se não bastasse, Pandora, a sua ex-melhor amiga e única repetente da turma, tinha tido mais fama que ela, substituindo-a. Porém, Pandora precisava da ajuda de Gênesis para não reprovar de novo. Crises e tensões. Em troca, deseja ajudá-la com Isaac, mas as coisas não parecem ser boas. A história é bem criativa, inicia com a narração de Jacques, diretor da rádio Submersa. Ele apresenta o enredo ao leitor. A Nova Atlântida é uma ilha, localizada no oceano atlântico, perto do Brasil. A autora usa esta opção de entrevista e com radialista para o leitor conhecer as personagens. É criativo. Aliás, toda a história é criativa! Muita bem escrita, dividida por atos e com entrevistas pelo meio. E tem também imagens muito bonitas. A autora teve muita atenção a toda a história, até mesmo nos detalhes. Antes de terminar a resenha, de destacar que contém relacionamento lésbico. É aconselhável a leitores maiores de 16 anos. A obra é maravilhosa e muito criativa! Impossível não ter vencido os Prémios Wattys. Biografia da resenhista:
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